Brazil Division
ICAO | Nome | Órgão ATC | SSR | Tipo de Operação |
SBBR | Presidente Juscelino Kubitschek | TWR / GND / DEL | 0111-0130 | VFR / IFR |
Propósito
Este documento descreve os procedimentos a serem utilizados pelo Serviço de Tráfego Aéreo do Aeroporto Internacional de Brasília (SBBR). Os procedimentos descritos aqui são suplementares aos procedimentos aplicados pelo DECEA.
Abrangência
Estes procedimentos devem ser observados e aplicados a todos os membros que estiverem operando em SBBR, especialmente ao ATC, mas não exclusivamente.
Desvios Procedimentais
Situações excepcionais, ou incomuns, podem necessitar de desvios procedimentais, ou procedimentos complementares aos relacionados a seguir. Para tais situações, é extremamente importante que se utilize o bom senso para que se encontre a solução mais adequada.
AEROVIA | SID | TRANSIÇÃO |
---|---|---|
UL452 | ESBUX 4A | DOLVI |
UM403 | PAPID 1A | SIREM |
UM532 | ROMIK | |
UM668 | GNV | |
UZ18 | PANOK 3C | USESO |
UZ19 | SELDI 1A | - |
UZ2 [NORTE] | ESBUX 4A | DOMLI |
UZ2 [SUL] | SEMDU 1A | MAVNI |
UZ24 | ESBUX 4A | DOLVI |
UZ25 | DOTKA | |
UZ26 | KOGLI | |
UZ27 | PANOK 3C | SAPRU |
UZ32 | KOMGI | - |
UZ33 | ESBUX 4A | PAPES |
UZ35 | SEMDU 1A | MUGIS |
UZ40 | ESBUX 4A | PAPES |
UZ5 [NORTE] | OPSAM | |
UZ5 [SUL] | SEMDU 1A | EDMIN |
UZ51 | PANOK 3C | USESO |
UZ59 | ARPON | |
UZ6 | SEMDU 1A | NIMKI |
UZ76 | ESBUX 4A | KOGDI |
Posições de estacionamento
Normalmente, as aeronaves que se destinam à SBBR devem atender às seguintes regras para direcionamento de estacionamento:
TIPO | POSIÇÃO |
Azul | 17 - 20 |
Gol | 5 - 16 |
Latam | 24 - 41 |
Internacionais | 1 - 2 (M) | 3 - 4 (M e H) |
Cargo | 52 - 60 (L e M) | 47 - 49 (H) |
Executiva | 67 - 70 |
ATR | 49A - 51 |
Posições Remota e Geral | 42 - 46 e 61 - 66 |
Aeronaves Militares | Pátio Militar |
TGL em SBBR
Apesar de ser área de responsabilidade da TWR Brasília (BR1), o controlador deverá manter o APP Brasília (WR1) sempre informado da existência de aeronave realizando TGL em SBBR; assim como, quando a aeronave for realizar manobras de 360º na perna do vento, ou estender a perna do vento.
Restrições no Circuito de tráfego
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RWY 11L/29R
- Aeronaves procedentes dos Setores Oeste, Noroeste, Norte, Nordeste e Leste, deverão entrar no circuito de tráfego pelo setor Norte do aeródromo;
- aeronaves procedentes dos Setores Sudeste, Sul e Sudoeste, deverão solicitar autorização à TWR-BR para cruzamento do Aeródromo e entrada no Circuito de Tráfego;
- decolagem RWY 11L: Curva à esquerda obrigatória, exceto quando autorizado pela TWR-BR;
- decolagem RWY 29R: Curva à direita obrigatória exceto quando autorizado pela TWR-BR;
- decolagem da RWY 11L/29R: Iniciar curva após 4000'.
-
RWY 11R/29L
- Aeronaves procedentes dos Setores Oeste, Sudoeste, Sul, Sudeste, deverão entrar no circuito de tráfego pelo setor Sul do aeródromo;
- aeronaves procedentes dos Setores Noroeste, Norte, Nordeste e Leste deverão solicitar autorização à TWR-BR para cruzamento do aeródromo e entrada no Circuito de Tráfego;
- decolagem RWY 11R: Curva à direita obrigatória, exceto quando autorizado pela TWR-BR;
- decolagem RWY 29L: Curva à esquerda obrigatória, exceto quando autorizado pela TWR-BR;
- decolagem da RWY 11R/29L: Iniciar curva após 4000'.
Os tráfegos IFR serão, normalmente, transferidos pelo APP Brasília (WR1), ou pelo ACC Brasília (BS1), caso o APP Brasília esteja offline, quando na final do procedimento IFR.
NOTA: a transferência pode ocorrer em outro ponto, desde que anteriormente coordenado entre APP (ou ACC, caso factível) e TWR.
Sem controle adjacente online
Caso não tenha APP Brasília, ou ACC Brasília, online, a TWR Brasília deve começar a estabelecer contato, através da frequência GUARD (121.5), com o tráfego IFR chegando quando iniciando o procedimento IFR.
O Aeroporto de Brasília pode operar, também, o procedimento de Decolagens Paralelas Simultâneas Independentes que consiste em decolagens IFR independentes, o único requisito para a condução de decolagens IFR independentes será a existência de comunicações rádio bilaterais satisfatórias para qualquer outra forma especializada de controle ou especificação de navegação.
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A TWR deverá informar às aeronaves envolvidas na operação de DPSI o sentido da primeira curva após a decolagem. Essa informação, transmitida via fonia ou data link, na autorização de tráfego no CLR e reforçada na autorização de decolagem.
NOTA: As aeronaves com capacidade data link poderão receber a informação de primeira curva pelo DCL com a mensagem “AFT DEP FST TURN TO RIGHT/LEFT”.NÃO IMPLEMENTADO
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A tripulação, ao receber a informação inicial da primeira curva, deverá verificar a programação do FMS ou conferir a seleção do procedimento. Atenção especial deve ser dada à seleção da pista em uso informada pela TWR-BR.
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O piloto em comando deverá cotejar a informação de primeira curva dada pela TWR e devido à particularidade da DPSI, o piloto deverá chamar o APP imediatamente e após a decolagem (ao sair do solo, ou no máximo, ao cruzar a cabeceira oposta). O atraso na mudança da frequência pode reduzir o tempo hábil para o APP-BR resolver situações de tráfego ocorridas logo após a decolagem.
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Caso, após a autorização inicial, por qualquer motivo, a aeronave seja autorizada a prosseguir para decolagem em pista diferente à inicialmente autorizada, a TWR deve reiterar a informação de modificação do procedimento de saída e do lado da primeira curva.
- Durante as operações de DPSI espera-se que a tripulação esteja especialmente atenta à trajetória do procedimento de saída e à direção da primeira curva após a decolagem. Caso o piloto automático da aeronave execute trajetória diversa da autorizada, a tripulação deve reagir de imediato, retornando ao perfil previsto do procedimento autorizado e informando ao APP tão logo quanto possível.
Casos de suspensão ou cancelamento da DPSI:
- Condições meteorológicas adversas na TMA, especialmente quando estas afetarem as trajetórias de aproximação e saída de SBBR;
- Decolagem ou aproximação de aeronaves em emergência, transportando Chefe de Estado ou em evacuação aeromédica (TROV/TREN);
NOTA: Tal supensão será coordenada entre o APP e a TWR, e será informada aos aeronavegantes por fonia.
Utilize sempre o AISWEB para consular os NOTAM vigentes.
NOTA: O que deve prevalecer sempre é o bom senso. Caso o piloto solicite a não simulação de um NOTAM, e isso não atrapalhe a simulação dos demais, tal solicitação DEVE ser atendida. Problemas pontuais devem ser reportados ao nosso time de staff.
INSTALAÇÕES DE COMUNICAÇÕES ATS
- A Torre Brasília não informará a hora de decolagem as aeronaves. As instruções quanto a frequência do órgão ATC a ser chamado após a decolagem e instruções complementares serão emitidas juntamente com a autorização de decolagem.
- Nas operações de pouso, os pilotos não reportarão para a Torre Brasília a condição do trem de pouso, exceto nas situações de EMERGÊNCIA com referência ao seu baixamento e/ou travamento.
# | Data | Descrição | Autor |
---|---|---|---|
- | 06MAR22 | Criação do documento | Luiz Machado (1028723) |